Aproveitando o clima de Curitiba, vamos entrar na onda e falar um pouco sobre esportes de inverno. Claro que aqui pelas terras tupiniquins não neva (embora aqui pra baixo chegue perto) para que possamos realizar a prática desses esportes . Mas para quem vai dar uma voltinha aí pelo mundo e acabe encontrando algumas terras mais geladas ou para quem tem apenas curiosidade, let’s go.
Começando pelo SnowBoard.
Descer uma ladeira de superfície nevosa, equilibrado em cima de uma prancha (proporcional ao seu tamanho), pegando velocidades altas e realizando manobras e saltos radicais. O “surf na neve” pode ser praticados em halfpipes , encostas de montanhas e ladeiras artificiais. Um prancha totalmente lisa é presa aos pés do praticante, impossibilitando o mesmo de se impulsionar ou coisa do gênero, por isso o esporte é descida pura. Esporte perigoso, pois exige habilidade para não deslizar e rolar montanha abaixo ou cair de mau jeito em alguma manobra, portanto, itens de segurança e níveis de capacidade e experiência devem ser bem observados antes de começar a pratica.
Os equipamentos são os de sempre: capacete, luvas, e obviamente pelo frio, roupas quentes, porem leves, que dêem agilidade ao atleta. São necessários óculos especiais com “lentes coloridas” para não “queimar os olhos” com o branco da neve e as roupas devem ser preferencialmente coloridas também, para se destacar da maré branca.
Existem estações de esqui e snowboard que possuem pistas prontas com classificações para todos os níveis. Sempre é bom se informar, antes de alugar uma prancha e pegar montanha.
Existem algumas normas que a federação internacional de esqui determinou e que são seguidas pelos snowboarders também, são elas:
1. Respeito pelos outros: Todos os utilizadores das pistas deverão comportar-se de modo a não colocar em risco todos os outros esquiadores.
2. Controle: Todos os utilizadores das pistas deverão adaptar a velocidade ao seu nível técnico e capacidade física, bem como, às condições atmosféricas, de terreno e de tráfego.
3. Escolha da traje(c)tória: o esquiador em posição superior deverá escolher a trajectória de forma a garantir a segurança de quem está em baixo. O esquiador em zona inferior (vale) tem sempre prioridade.
4. Ultrapassagens: poderão ser feitas por cima (montanha), por baixo (vale), pela direita ou esquerda, sempre de forma folgada, garantindo a possível evolução daquele que se ultrapassa.
5. Entrada nas pistas e num cruzamento: ao entrar numa descida (pista) ou ao passar um cruzamento todo o utilizador deverá olhar para cima (montanha) e para os lados, por forma a verificar se poderá entrar nas pistas com a maior segurança.
6. Paragem/parada: todos os utilizadores deverão evitar parar em zonas estreitas, lombas e zonas sem visibilidade. Em caso de queda deverão retirar-se da pista o mais rápido possível.
7. Subidas e descidas a pé: deverão ser feitas pelos laterais das pistas, tendo atenção para não colocar em perigo todos os outros utilizadores.
8. Respeito pela marcação, sinalização e informação nas pistas: todos os utilizadores das pistas deverão estar informados sobre as condições reais de cada zona de pistas, bem como respeitar todas as indicações e marcações de segurança existentes nas mesmas.
9. Assistência: qualquer pessoa envolvida ou testemunha de um acidente deverá prestar assistência e dar o alerta para o mesmo. Em caso de necessidade e a pedido dos socorristas deverá colocar-se ao serviço dos mesmos.
10. Identificação: Qualquer pessoa, testemunha ou envolvida num acidente, deverá se identificar perante a equipa de socorro.
(fonte: Wikipédia)
Então, se você brasileiro, está aí pelo mundo praticando esse esporte, nos mande fotos e mais dicas sobre onde praticá-los. Aqui na America do sul, acho que o local mais viável para praticar é com nossos ermanos argentinos em barriloche.